"- Precisar de dominar os outros é precisar dos outros..."
Que se entenda esse "precisar" com uma semântica de dependência doentia. Doença de caráter intencional de quem adoece. Vício de comparação. Mais do que simplesmente se basear, donde se promove esforço próprio, para si próprio, com o portanto de se consolidar, esforça-se e estimula-se o esforço alheio, resultando na transformação de fora e servindo-se disto, numa dinâmica maquiavélica, a doses mixadas de frieza e manipulação diárias. Afinal, constatar que já não há mais publico para sua vida faz chacoalhar o mal adormecido. Provoca o esquecimento dos meios diante do sujo e tentador fim. Fermenta a fraqueza psíquica que só findará numa explosão de vazio. E depois o que sobra é o que não existe mais. É o que precisa ser reconstruído. São detritos, significados amorfos. Para isso, as conseqüências tem de ser assumidas. Mesmo porque, a bondade, a partir de um certo momento, deixa de ser inocência.
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