segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Mera isenção da pura malícia

Do azul célebre cintilam os poderosos fios de seda
que guiados por mãos elevadas
dão vida as ironias mal-vindas

Se todo dia - ao me erguerem - sinto formigar o corpo
dessemelhante não é de parte doutro
Doutrinados de desvirtudes nos corpos
por aquilo que conta o tanto de mãos quanto de olhos

E na esfera de diversos tons
a enclausura de ações
gera embate de destinos e emoções

Porque se a borboleta, leve, errante e intensa
distorce cosmos e sensações
que se deve dizer da confessa coincidência
a girar o mundo sob tolas intenções

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