que guiados por mãos elevadas
dão vida as ironias mal-vindas
Se todo dia - ao me erguerem - sinto formigar o corpo
dessemelhante não é de parte doutro
Doutrinados de desvirtudes nos corpos
por aquilo que conta o tanto de mãos quanto de olhos
E na esfera de diversos tons
a enclausura de ações
gera embate de destinos e emoções
Porque se a borboleta, leve, errante e intensa
distorce cosmos e sensações
que se deve dizer da confessa coincidência
a girar o mundo sob tolas intenções
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